20 de abril de 2009

Estupidez que prejudica

Hoje vou debruçar-me sobre mais um grande tema dos nossos dias: a estupidez que prejudica. Sim, porque dantes, no tempo dos nossos pais e avós, havia pessoas estúpidas - evidentemente - mas estas deixavam-se estar no seu canto, sendo até por vezes alvo de graçolas, mas cuja existência, de um modo geral, era harmoniosa com a restante população não-acéfala.
Hoje em dia é diferente, parece ter havido todo um movimento de emancipação dos estúpidos e nós, possuidores de inteligência (ainda que possa ser pouca), somos forçados a reparar neles, não por via de uma casual piada, mas pelos danos, maiores ou menores, que não raras vezes nos causam. E isso, parecendo que não, chateia.
Ora, eis o meu mais recente caso: uma imbecil funcionária de uma gasolineira (calhou ser uma mulher, poderia bem ter sido um homem; não discrimino as fêmeas) que, tão proficiente que era no uso de um sofisticado engenho como é um terminal de pagamento com multibanco, teve de fazer passar o meu cartão - quer o chip, quer a banda magnética - inúmeras vezes, o que originou - e julgo que já ia na 15ª tentativa - não só o pagamento do combustível (obviamente), como a inutilização do meu cartão que, após variados ensaios em caixas multibanco, surge sempre como "danificado". Consequência: não só estou sem cartão até pedir e receber o novo pelo correio, como ainda tenho de pagar 6€ pela substituição.
Um grande e sincero bem-haja a estes seres detentores da estupidez que prejudica que, não só parecem vir a reproduzir-se ao longo do tempo, como insistem em dar sinais da sua existência.
Cumprimentos cordiais.

1 comentário:

  1. "Fêmeas"? Isso é tão...escandalosamente biológico! (é incompatível com o "não descrimino" que lhe precede) :P

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